3 e vinte


Ele, a 7750km de distância, 216 horas após beijo de despedida

lá teu sono assisto
em noite serena
da manhã sorriso
cá saudoso acena

Ela, em resposta ao quase-poeta

Viver cada segundo como nunca mais.
Vinícius diz, nós já sabíamos.
Já lembrávamos que há amanhã,
E que vai passado e vira ontem.
O que sobra são marcas na pele,
Histórias efêmeras de dez mil e uma noites,
Sobra tudo o que é importante
Em segundos como nunca mais.
E se vão em bits orgânicos
Para o sonho que alimenta nosso delírio.
Desde o início certo, há o amanhã,
Além do mesmo sempre, e termina
Feito de segundos como nunca mais.
Após segundos marcados,
Segundos descompassados,
Segundos imortais.

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