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Mostrando postagens de julho, 2018

Mino

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Após um ano inteiro sem contato, enfim uma visita ao meu irmão mais velho e sua família, que na época moravam em outro estado aqui do sudeste brasileiro.  Viagem de ônibus, quase oito horas de estrada. Chego ao portão. — Ô de casa! Uma criaturinha marrom, minúscula, de pernas finas e de movimentos ágeis corre na minha direção, latindo e pulando freneticamente, num misto de alegria e zanga. Na dúvida de não ser alegria, fiquei esperando que meu irmão viesse segurar a fera. Pode ser do tamanho de um rato, mas ainda assim tem dentes, muitos dentes por sinal. Meu sobrinho, outra criaturinha miúda, extremamente ativa, alegre e de olhos enormes vem também até o portão, saltitando e correndo, deixando o cãozinho mais alvoroçado do que sua estrutura parece aguentar. Depois dos beijos e abraços rituais em situações como essa, puxo conversa com o pequeno sobre o seu amiguinho, que a essa altura parou de se tremer e lambia uma das patas com interesse: — Ah, que gracin